sexta-feira, fevereiro 27, 2004

Passou o Carnaval. Ufa!
Até parece que eu saí de biquini debaixo da chuva, de madrinha de alguma bateria... Peguei uma gripe danada. Mas tô resistindo. Já o Tom, tadinho, caiu de cama, pálido, com febre, um bagaço.
Esse ano eu radicalizei. Não assisti nenhum desfile de escola de samba. Nenhum! Em compensação, vi Peixe Grande e amei. Fui com a Delly. Foi ótimo.
Nesse fim de semana, o plano é irmos ver o Picasso na Oca.
Mas o assunto quente da semana é a cartomante. Voltei, depois de 30 anos, na mesma cartomante que previu que eu iria conhecer o Guilherme. Fiquei tão feliz! As previsões foram tão boas, mas tão boas, que meu humor ficou excelente, imediatamente. Mudei. Eu andava cabisbaixa, de baixo astral, mas passei a ser outra pessoa, animada com as mudanças que estão para acontecer nas nossas vidas, com as reviravoltas (p/ o bem) que a vida dá. Ainda bem! Eu adoro um drama, adoro filme de chorar. Mas acho melhor aproveitar o momento bom, agora. Resolvi ver a vida do ângulo positivo. E tenho certeza que essa minha nova atitude vai nos dar sorte.

terça-feira, fevereiro 17, 2004

Tá chegando o Carnaval
Eu não gosto de samba - talvez seja ruím da cabeça ou doente do pé... Mas não gosto, mesmo. Acho desagradável uma "obrigação" externa de ficar alegre e contente, só porque é Carnaval. Prefiro fugir da bagunça. E - veja que curioso - ontem à noite, no programa da Hebe (sim, eu sou brega), ela falou sobre uma pesquisa que identificou que 53% dos brasileiros não curtem carnaval. Contei do bar em Paris, bem pertinho do museu George Pompidou, onde estava escrito, no meio da bandeira brasileira, no lugar do "Ordem e Progresso": "Mulher, futebol e samba"? Pode uma coisa dessas?

segunda-feira, fevereiro 16, 2004

Dia cinzento
Segunda-feira. Fui à academia do clube. Gosto de dias cinzentos, já contei isso. Gosto até das segundas-feiras, dias de recomeço, dia internacional do regime, de comer salada e não comer a sobremesa. Acho que eu sou do contra, mesmo.

domingo, fevereiro 15, 2004

Visita
Fui visitar meu pai neste fim de semana. É muito bom me sentir como uma garotinha, ainda que eu vá completar 46 anos este ano. Minha avó, aos 96 anos, já não se importa muito com o que acontece à sua volta. Embora sua personalidade continue a mesma. Ainda tenho sonhos a serem realizados, ainda tenho muito o que fazer nessa vida.
E o mercado de trabalho me considera "velha".
Como é injusto o mundo.

terça-feira, fevereiro 10, 2004

Por que eles gostam tanto de nós?
Contribuição da Delly:
24 MOTIVOS PELOS QUAIS OS HOMENS GOSTAM TANTO DE MULHERES
1- O cheirinho delas é sempre gostoso, mesmo que seja só xampu.
2- O jeitinho que elas têm de sempre encontrar o lugarzinho certo em nosso ombro.
3- A facilidade com a qual cabem em nossos braços.
4- O jeito que têm de nos beijar e, de repente, fazer o mundo ficar perfeito.
5- Como são encantadoras quando comem.
6- Elas levam horas para se vestir, mas no final vale a pena.
7- Porque estão sempre quentinhas, mesmo que esteja fazendo trinta graus abaixo de zero lá fora.
8- Como sempre ficam bonitas, mesmo de jeans, camiseta e rabo-de-cavalo.
9- Aquele jeitinho sutil de pedir um elogio.
10- Como ficam lindas quando discutem.
11- O modo que têm de sempre encontrar a nossa mão.
12- O brilho nos olhos quando sorriem.
13- Ouvir a mensagem delas na secretária eletrônica logo depois de uma briga horrível.
14- O jeito que têm de dizer "Não vamos brigar mais, não.."
15- A ternura com que nos beijam quando lhes fazemos uma delicadeza.
16- O modo de nos beijarem quando dizemos "eu te amo".
17- Pensando bem, só o modo de nos beijarem já basta.
18- O modo que têm de se atirar em nossos braços quando choram.
19- O jeito de pedir desculpas por terem chorado por alguma bobagem.
20- O fato de nos darem um tapa achando que vai doer.
21- O modo com que pedem perdão quando o tapa dói mesmo (embora jamais admitamos que doeu).
22- O jeitinho de dizerem "estou com saudades".
23- As saudades que sentimos delas.
24- A maneira que suas lágrimas têm de nos fazer querer mudar o mundo para que mais nada lhes cause dor.


Turn off the TV!
O finde foi de outras diversões.
Fui ver um filme lindo, lindo, lindo: Sob o sol de Toscana. Adorei.
Fomos a um show no Teatro Santa Cruz, que eu não conhecia, com o Sizão Machado e grupo. Além do som, gostei muito da iluminação. Show!
E no domingo, outro show, do Toninho Horta, no Museu da Casa Brasileira.
Para terminar, o DVD Pegue-me se for capaz.
Fechou.

terça-feira, fevereiro 03, 2004

Diversão televisiva
É um pouco deprimente, mas minha única diversão ultimamente resume-se à TV. Assim, criei uma programação interessante.

segunda
Charmed no SET às 22 horas.

terça
Friends, às 20 horas e The Bachelorette, às 22 horas.

quarta
Conflito entre Miss Match (Fox às 21 horas), que passa também na quinta a 1h00 e no sábado ás 15h00, e Siga o Decorador (People & Arts, também às 21 horas).

quinta
É o melhor dia. Tem Minha Casa Sua Casa (People & Arts), das 20 às 20:30 horas e das 23 às 23:30 horas. Vai ao ar novamente aos sábados e domingos, com episódios contínuos, das 12 às 13 horas (horário de Brasília). Tem também ER (nova temporada), que vai ao ar às 22 e às 2 da manhã, com reprise no domingo às 17 e às 23 horas. (Também gosto de Esquadrão da Moda).

sexta
Não tem nada. Então, o jeito é ver Armazém 41 no GNT às 22h30.

sábado
Reprise do Saia Justa na GNT às 23 horas (não dá pra ver na quarta que já tem muita coisa)

domingo
Tem o divertidíssimo Queer Eye for the Straight Guy, às 21 horas, quando eles não mudam a programação de repente, sem falar nada pra ninguém.

E assim passam-se as semanas. Isso sem falar no Big Brother (hoje tem paredão), mas eles certamente não precisam de Ibope nem de link aqui no meu blog.

segunda-feira, fevereiro 02, 2004

Crônica do amor
Colaboração da minha amiga Luciana Kobayashi.
Eu queria ter sido a autora desse texto. É genial!

Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo à porta... O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estrelar. Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera. Você ama aquela petulante. Ela parece que
adora te provocar. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco. Você gosta de rock e ela de românticas, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina o Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam. Então? Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Você sente falta da implicância dela. Você sente falta quando ele não te provoca tentando te tirar do sério. Isso tem nome. Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não chega nunca na hora marcada, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo. Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca violão, adora seu cachorrinho de estimação e
escreve poemas. Por que você ama esse cara? Não pergunte pra mim, você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados. Não funciona assim. Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível. Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó! Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é!