quinta-feira, novembro 27, 2014

Amizades e amizades



É tanto amor!!!!! Uma loucura...

Tenho amigas do passado e do presente. Mas como é possível a gente gostar tanto de todas essas pessoas?? Como cabe tanta gente assim no coração da gente, né??

Eu tenho minha lindas "amigas primordias" e elas sabem quem são e como são importantes pra mim. Nós temos todas a mesma idade, as mesmas angústias, as mesmas alegrias, nossas piadas que só nós entendemos.

Tenho minha amigas mais novas do que eu, que nos encontramos em um trabalho qualquer desses do passado (trabalhei em tantos lugares, gente, melhor nem mencionar isso). Mas que se eu fico um tempo sem encontrar, as saudades doem tanto, que parecem uma pedra no sapato, um espinho na garganta - coisa de louco.

Tem as amigas que acabaram de chegar, mas que ocupam um lugar gigante já, pela identificação, quando "bate o santo", sabe??

Tem aquelas amigas que a gente pouco vê, ou pouco fala, certamente bem menos do que gostaríamos, mas que quando a gente se reencontra é como se tivéssemos nos despedido ontem à noite, de tanta empatia.

E tem aquelas amigas que a gente só vê pelo Face, que nem se fala muito, mas que são tão especiais... e que a gente acompanha as viagens, os movimentos da vida, as alegrias, as comidas, os bichinhos de estimação, só pelas fotos, pelos posts.

Sem falar naquelas que a gente nem conhece pessoalmente, mas que parecem amigas de infância.

Hoje, uma das minhas amigas do clube falou sobre uma amiga dela, de uns cinco anos, com quem ela não simpatizou de cara, quando ficaram no mesmo quarto do hotel, sem que se conhecessem antes, mas que depois a amizade engrenou e elas se dão bem até hoje!

Como se explica isso?? Não sei... eu só sei que chega nessa época do ano, de fim de ano, de Natal, etc e tal... que bate aquela baita vontade de abraçar todo mundo, daqueles abraços apertados, expressão de uma dessas minhas amigas queridas... (da faculdade que eu abandonei e ela continuou).

Se houvesse um abraço assim gigante para caber todas essas amigas/os que estão perto / longe, seria tão bom, né??

Mas não tem muito jeito... então o que eu faço?? Me refugio nas palavras! Quero que cada uma das minhas amigas saibam que estou falando de você, sim, de você mesma.

Você mora no meu coração.

Tenho amizade, carinho, consideração, respeito, admiração, todos esses sentimentos puros, bons e elevados, por você. Envio desejos de felicidades, paz, amor, saúde, sucesso por você na sua vida. Desejo que você seja feliz e seja já.

E queria te ver, te encontrar, passar um tempo com você.

Essa música do Chico diz bem o que eu estou sentindo agora. Você deve conhecer, é antiga e linda. Fala de amizade.



Exaurida


Exaurida é muito mais do que cansada. Cansada você fica depois de alguma atividade física, quando chega do supermercado cheia de compras pra guardar. Ou depois de um dia de trabalho "normal".
Mas exaurida você fica quando os seus neurônios já não dão mais conta de realizar uma simples sinapse que seja.
Exaurida você fica quando precisa usar cada um dos seus neurônios alinhados às fibras do seu coração, junto com seu estômago, braços, pernas e todos os órgãos dos diversos aparelhos - respirar, digerir, circular... quando a bela máquina começa a dar sinais de desgastes.. é uma dor que não some sozinha e você precisa tomar alguma providência,
É quando você sente que tem informação demais, barulho demais, demanda demais e a agitação é tanta que nem o sono reparador consegue reparar coisa alguma.
Exaurida é isso,
Precisa de descanso e oração. E um banho morno, e carinho.
E que o Universo te pegue no colo e te cante uma linda canção de ninar.

quarta-feira, novembro 05, 2014

Meu querido diário...



Eu sou daquele tempo em que as meninas tinham diário com chavinha. Eu amava o meu! A capa era marrom. Meus "enormes" segredos ficavam guardados lá: o "primo" mais velho (muito mais velho) que brincava comigo e me pedia em casamento, na frente de todo mundo e eu morria de vergonha, os meninos que eu achava bonitinhos, os bailinhos ("mingaus"), as paqueras bobinhas...

Blog, quando apareceu, era isso: um diário virtual, só que aberto para o mundo. Para quem era do tempo do diário com chavinha dava um certo pânico pensar que "qualquer um" poderia ler seus segredos mais escondidos. Porém, com o tempo, fui me sentindo mais segura. Hoje, escrevo aqui o que eu quero, o que minha alma manda e eu também sou daquelas pessoas que têm necessidade de escrever, assim como de respirar, comer, dormir, fazer xixi.... rsrsrsrs

Quando eu quero que todo mundo leia, escrevo no Facebook. Quando não quero que ninguém leia, escrevo aqui no blog. Eu me sinto protegidas por paredes virtuais invisíveis, que me mantêm no anonimato.

E todo esse "imbroglio" inicial apenas pra dizer que além de todas aquelas tarefas que eu listei no mais recente post, tem ainda mais uma, muito legal, por sinal: o curso da Universidade do Livro chamado Projeto editorial: como transformar uma ideia em livro. Bacana, né??

segunda-feira, novembro 03, 2014

Trabalho - casa - casa - trabalho


A vida não pode se resumir a esse trajeto, embora a minha vida tenha ficado nessa toada durante muito tempo, com os filhos pequenos. Hoje, meu dia inclui um monte de outras atividades: segunda e quarta: circuito; quarta à noite: coro; terça e quinta: hidro; sexta: zumba e vigilantes; sábado: trabalho voluntário.

Ainda tem a editora - com dois projetos em andamento - e a revista Seareiro (bimestral, atrasada).
Ainda tem a diretoria cultural adjunta do clube.
Ainda tem o clube do livro (um encontro mensal na primeira segunda-feira do mês - ou seja, hoje).
Ainda tem o Comadrio (uma vez por mês também, em média).
Sem falar na família, na casa, no casamento, na minha mãe, na dona Florência, nas amizades... no blog, no Facebook... Eu me pergunto, no entanto, se não estou exagerando.