quarta-feira, fevereiro 25, 2015

Data oficial do novo relacionamento: 24/02



Meu marido me pediu em namoro ontem. E eu aceitei. Só quero escrever aqui, porque vou querer comemorar daqui para frente esta data: 24/2. Vamos celebrar o aniversário de um mês de namoro, um ano... quem sabe.... Zeramos o relacionamento de 40 anos e voltaremos a contar. Um dia de namoro, e contando.

terça-feira, fevereiro 24, 2015

Ninguém quer envelhecer, mas todo mundo quer viver mais


Envelhecer não parece uma palavra boa. Lembra doença, cansaço, bengala, dor, cabelo branco, Mas longevidade não. Longevidade lembra uma vida mais longa, mais plena, mais feliz. Ou seja, o que todo mundo quer. Quanto mais tempo neste planetinha, melhor. Mas aprendizado, mais crescimento, mas evolução.

Nós, pobres seres humanos, vivendo na superfície da Terra, precisamos aprender a viver. Viver do jeito certo, sem ferir os nossos semelhantes, sem fazer (muita) besteira, sem pisar no calo dos outros, sem se envenenar, sem ser susceptível (o que nos faz sofrer mais do que o necessário).

Mas não é fácil, A gente se equilibra na linha tênue entre o prazer e a obrigação. Entre a alegria e o medo. O ânimo e o cansaço.

Às vezes, dá vontade até de desistir, mas quem somos nós para saber sobre o tempo? O tempo que nos foi destinado a permanecer neste planetinha? Não sabemos. Não temos bola de cristal. Precisamos ter fé, força, confiança, coragem, resiliência. E nada disso se pode comprar no supermercado ou se adquirir na faculdade.

Vamos colecionando experiências, palavras, atitudes, mágoas, ressentimentos, alegrias, conquistas. Tudo misturado. De vez em quando, somos assaltados por decisões inadiáveis, que precisam ser tomadas, independentemente de eventualmente ferirmos algumas pessoas próximas...

Quem é o próximo? A pessoa que está ao nosso lado em determinado momento. É irmão/irmã, pois todos somos filhos de Deus. Estamos todos no mesmo barco. Lado a lado, convivendo, ora em paz, ora em guerra, mas convivendo.

É preciso manter a máquina em perfeito funcionamento, comer direito, fazer exercício e tudo o mais. Mas eu ainda acho que o mais importante disso tudo é o amor. Sem ele, nada é possível. Sem ele, a gente não tolera, não perdoa, não volta atrás. E viver é voltar atrás, perdoar, tentar melhorar. Hoje e sempre, durante toda a longevidade que estiver ao nosso alcance.





segunda-feira, fevereiro 23, 2015

Depois de 40 anos... voltar a namorar


Não é um retrocesso.
Ao contrário: é uma evolução.
A emoção do começo, do beijo roubado, de combinar um jantar, um almoço, um cinema.
Tudo igual, mas muito diferente.
O gole do vinho que traz à tona as lembranças boas.
O medo que aflora do "outro" lado no sonho, na madrugada, que assalta a mente e entope o coração.
E fortalece a certeza de ter agido da melhor forma.
Sempre o melhor.
Quem não quer o melhor para si e para aqueles a quem ama?
Relações doentias precisam de remédio, de cura.
E o remédio é, às vezes, amargo.
Gosto amargo na boca.
Gosto de ressaca.
Gosto de esperanças perdidas.
Brilho apagado nos olhos.
A recuperação do amor doente é dolorosa.
Leva dias, semanas, meses, não sei quanto tempo.
Mas nesta vida tudo é possível.
A esperança se renova,
O brilho nos olhos vai voltando aos poucos.
A história construída ao longo dos anos pode ser remendada,
Mas é verdadeira.
Cada remendo, cada fio de cabelo branco conta uma outra história.
Lutas, sucessos, insucessos, palavras que nunca deveriam ter sido ditas.
Pedir uma faringite a Deus para não falar bobagem.
No vai-da-valsa das horas o tempo vai passando, feridas cicatrizando.
len-ta-men-te....
Tem que ter calma.
Muita calma.
Carinho, cuidado, atenção, gentileza.
Tudo de que eu preciso é de paz e de amor.
É o que expresso na minha tatuagem, que custei anos a escolher, a ter coragem de fazer.
Minha filha me deu força, me dá força.
Meu filho me inspira.
E a vida vai caminhando a passos ora largos, ora trôpegos, ora tímidos.
Ele ainda não me pediu em namoro.


quinta-feira, fevereiro 19, 2015

Ela disse adeus!



Ela Disse Adeus

Os Paralamas do Sucesso

Ela disse adeus
(Now the deed is done)
(As you blink she is gone)
(Let her get on with life)
(Let her have some fun)
Ela disse adeus
(Now the deed is done)
(As you blink she is gone)
(Let her get on with life)
(Let her have some fun)
Ela disse adeus, e chorou
Já sem nenhum sinal de amor
Ela se vestiu, e se olhou
Sem luxo, mas se perfumou
Lágrimas por ninguém
Só porque é triste o fim
Outro amor se acabou
Ele quis lhe pedir pra ficar
De nada ia adiantar
Quis lhe prometer melhorar
E quem iria acreditar?
Ela não precisa mais de você
Sempre o último a saber
Ela disse adeus
(Now the deed is done)
(As you blink she is gone)
(Let her get on with life)
(Let her have some fun)
Ela disse adeus
(Now the deed is done)
(As you blink she is gone)
(Let her get on with life)
(Let her have some fun)
Disse adeus, e chorou
Já sem nenhum sinal de amor
Ela se vestiu e se olhou
Sem luxo, mas se perfumou
Lágrimas por ninguém
Só porque é triste o fim
Outro amor se acabou
Ele quis lhe pedir pra ficar
De nada ia adiantar
Quis lhe prometer melhorar
E quem iria acreditar?
Ela não precisa mais de você
Sempre o último a saber
Ela disse adeus
(Now the deed is done)
(As you blink she is gone)
(Let her get on with life)
(Let her have some fun)
Ela disse adeus
(Now the deed is done)
(As you blink she is gone)
(Let her get on with life)
(Let her have some fun)
Ela disse adeus
(Now the deed is done)
(As you blink she is gone)
(Let her get on with life)
(Let her have some fun)
Ela disse adeus
(Now the deed is done)
(As you blink she is gone)
(Let her get on with life)
(Let her have some fun)
Ela disse adeus
(Now the deed is done)
(As you blink she is gone)
(Let her get on with life)
(Let her have some fun)

quarta-feira, fevereiro 11, 2015

Do que você precisa para viver?


Aquele famoso supermercado pergunta: "O que faz você feliz?" Bom, tem muita coisa (material) que é capaz de deixar alguém feliz. Mas tem vários questionamentos quanto a isso. Primeiro: por que existe hoje em dia essa "obrigatoriedade" de ser feliz? Talvez seja bom ficar triste um instante, refletir sobre os nossos erros, nossos problemas, nossos fantasmas. Adianta negá-los? Adianta tapar o sol com a peneira? Não. Portanto, o melhor é sentir que a vida vibra em frequências alternadas, ora tristes, ora felizes, ora animadas, ora cansadas... A vida é múltipla. É importante sentir o que precisa ser sentido. Mergulhar nas emoções e não lutar contra elas. Deixar fluir. Dito isso, vamos então mudar a pergunta: do que você precisa para viver? Além da resposta óbvia: do ar que respiramos, da comida que comemos, da água que bebemos, para manter o nosso corpo em pleno funcionamento, nós precisamos, mais do que tudo, de coisas imateriais, tais como, paz, harmonia, luz, esperança, desapego, saúde, alegria, ordem, coragem, disposição, energia positiva, amizade. Diversão e arte.

Mas, sobretudo, eu acho, precisamos de amor. De todas as formas de amar.
Hoje li um texto sobre o "amor verdadeiro" - eu já acho que é um mito o amor verdadeiro. Parece coisa de príncipe encantado. Que, assim como Papai Noel e Coelhinho da Páscoa, sabemos que não existe.

Aquele amor fraquinho com o tempo pode tornar-se forte. Ou aquele amor "forte" pode enfraquecer Acho que as pessoas, em geral, confundem amor e paixão. E quando essas duas emoções distintas se confundem dá a maior confusão.

Estou pensando em tudo isso porque eu ia mudar de casa. E ia ter que fazer um exercício de me desfazer da maior parte das "minhas" coisas - deixei entre aspas porque considero que tudo o que eu "tenho" como um empréstimo do Universo. O que temos? Quase nada. Apenas a nossa "alma" - ou seja lá como você queira chamar. Nem o nosso corpo nos pertence, já que ele fica aqui na Terra quando partimos.

Porém, ontem decidimos ficar. Não mudar. Não ir. Mas isso não significa que vou deixar simplesmente tudo como está. Quero sim essa revolução. Quero olhar para uma a uma das minhas coisas e analisar, friamente, se preciso daquilo para viver. Quero mudar ainda que permanecendo na mesma casa. Quero essa revolução. Quero analisar o que quero e o que não quero para a minha vida.
É importante a gente ter essa clareza. De repente, tudo o que tenho lá me parece inútil, imprestável. Tem tanto livro, CDs, papéis, revistas, malas, jogos, brinquedos, pastas... objetos, porta-retratos... tanta bugiganga. E a gente não precisa de nada disso pra viver. Este Carnaval que me aguarde. Tenho altos planos para esses dias de "folia"!

segunda-feira, fevereiro 09, 2015

A Família Bélier



Se você pensa que uma família de surdo-mudos em que só a filha ouve e fala não tem nada a ver com a sua família, pense de novo. A Família Bélier mora na zona rural francesa e sim, tem tudo a ver com a sua família e com a minha. Paula, a filha que fala e escuta, também canta divinamente. Ela tem um dom. Sobretudo quando fica brava. E o filme passeia por questões típicas da adolescência, da descoberta de si, das paixões, desilusões, desejos, sensações.
A história tem tudo aquilo que a gente procura em um filme: tem riso, reflexão, emoção, empatia... e lágrimas. Como chorei. Chorei porque me identifiquei com a mãe. Qual mãe não "idealiza" sua filha (ou filho)? Mas me identifiquei também com a filha. Qual filha não deseja voar? Expandir suas asas, seus horizontes... Ampliar geografias, conquistas... Crescer, evoluir.

O filme é tão bom quando outro francês que eu amei: Intocáveis. E eu desconfio que não poderei nunca mais escutar de novo a música que ela canta em Paris. Desconfio que se eu escutar de novo aquela canção as emoções vão aflorar de novo. Viver esta vida. A minha. A sua. A dos nossos filhos, irmãos, namorados. Amores, paixões, dores, risos. É disso que esse filme trata. Eu queria levar todo mundo pra ver também.